domingo, 10 de mayo de 2009

Mariza



“Chuva “

As coisas vulgares que há na vida
não deixam saudades
só as lembranças que doem
ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir

São emoções que dão vida
à saudade que trago
aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
gelado e cansado
as ruas que a cidade tinha
já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
e eis que ela bate no vidro
trazendo a saudade


Composición: Jorge Fernando